O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma hoje o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que no exercício do cargo, durante as eleições do ano passado passou todo o seu tempo atacando a justiça eleitoral, as urnas eletrônicas, ministros da corte, e a própria democracia.
Bolsonaro acusou repetidamente, sem provas, fraudes nas eleições e espalhou notícias falsas nas redes sociais contra o poder judiciário, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e adversários políticos.
Agora, quando o TSE retoma as eleições, nesta terça-feira, 27, ele disse que espera “um julgamento justo”. Ele ainda negou que, em 18 de julho do ano passado, tenha reunido embaixadores no Palácio do Planalto para atacar o sistema eleitoral, as urnas, o TSE e a democracia — razão da ação julgada pelo tribunal.
Diante de todas as acusações que fez, sem provas, o TSE vai decidir o futuro político do ex-presidente e pode torná-lo inelegível por 8 anos.
Daí as razões do Jair Bolsonaro aparecer na imprensa tentando se livrar das declarações dadas anteriormente. Em encontro do seu partido, o PL, na Assembleia Legislativa de São, ele disse que não “é justo cassar os direitos políticos de alguém por que se reuniu embaixadores”. Também declarou que “não é não é justo falar em atacar a democracia”.