19 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Justiça

Vice-presidente do TJAL defende linguagem simples dos termos jurídicos

Linguagem simples contribui para inclusão social, afirma Orlando Rocha

Vice-presidente Orlando Rocha explicou a estratégia do TJAL para difusão da Linguagem Simples. Foto: Maikel Marques
Vice-presidente Orlando Rocha explicou a estratégia do TJAL para difusão da Linguagem Simples. Foto: Maikel Marques

O desembargador Orlando Rocha, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), reforçou, em palestra no Cesmac Agreste, em Arapiraca, que a linguagem simples, acessível e compreensível contribui para a inclusão social e facilita o acesso da população à Justiça.

“Vivenciamos um esforço concentrado do sistema de Justiça brasileiro para que se utilize linguagem simplificada e compreensível à população, que precisa entender o que se está a dizer por advogados e magistrados de todo o país, por exemplo”, explicou.

A palestra do desembargador faz parte da estratégia do TJAL, por meio de seu laboratório de inovação (JustInova), de fomentar o debate em ambiente acadêmico sobre o projeto de linguagem simples proposto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Quando a gente debate linguagem simples no ambiente acadêmico, isso significa que estamos, seja no TJAL ou no ambiente acadêmico, preparando os futuros profissionais para uma atuação mais simples e inclusiva junto à clientela e à sociedade”, observou o desembargador.

Cerca de 200 estudantes de Direito e Psicologia do Cesmac do Agreste assistiram à palestra. Foto: Maikel Marques

Estudante do segundo período do curso de Direito, Samara Aldeman apresentou, no evento, um trabalho sobre como a clareza dos documentos jurídicos pode melhorar o sistema de Justiça. “A linguagem simples aproxima a população do Judiciário” afirmou.

Evelly Nascimento, também estudante de Direito, avalia que a linguagem simples é instrumento de inclusão social ao facilitar, por parte da população, a compreensão simplificada de termos técnicos. “Quando formos lidar com nossos clientes, já teremos um diálogo mais simplificado”, explicou.

Para a professora Ivana Atanásio, também servidora do TJAL, a linguagem simples contribui para facilitar o diálogo entre juízes, advogados e a sociedade em geral. “Implantar essa simplificação é uma das metas do CNJ e tem apoio do TJAL também”, avisou.

Além de ratificar a importância dos futuros profissionais de Direito se adaptarem à linguagem simples, a professora Valkíria Malta também mostrou aos alunos vídeos do projeto Descomplicando o Juridiquês, parceria entre o JustInova e a Diretoria de Comunicação do TJAL.