Grupos bolsonaristas compartilham vídeos de soldados do Exército montando tendas na Praça da Sé, em São Paulo, como indício de que a intervenção militar no Brasil está para começar.
Como não se pode confiar nestes grupos, óbvio, não era nada disso: as barracas são parte de um mutirão de instituições públicas e da sociedade civil que vai atender a população em situação de rua, nesta semana, na capital paulista.
Uma coordenadora responsável pela ação explica que o Exército está ali para auxiliar na Ação Social, e não para provocar uma intervenção militar. E encarecidamente pede para que não sejam contadas mais mentiras, para que não atrapalhe o mutirão.
Coordenado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o mutirão conta com instituições como a Prefeitura de São Paulo, o governo paulista, a Justiça do Trabalho, o INSS, as Defensorias Públicas do Estado e da União, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado, a OAB, a Polícia Federal, a Cruz Vermelha, a Arquidiocese de São Paulo, entre outros do Estado e da sociedade civil.
Ao todo, serão mais de 30 serviços oferecidos aos moradores em situação de rua. E, insisto, nenhum deles será intervenção militar.