O protesto de seguidores de Jair Bolsonaro (PL) por causa da derrota para o presidente Lula (PT), parece não ter um fim tão cedo. E isso levará à equipe do petista a reavaliar seu esquema de segurança.
A gota d’água foi ontem, por causa de um grupo de aproximadamente 100 manifestantes promoveu um protesto contra a posse do presidente eleitoe m frente ao hotel onde o político está hospedado, em Brasília.
Algumas pessoas usavam cocares, camisetas e bandeiras do Brasil. Faixas pedindo para que o Ministério da Defesa “agisse” também foram estendidas na manifestação. A concentração começou às 18h15, alguns minutos depois da vitória do Brasil contra a Coreia do Sul pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2022.
Alguns manifestantes, que disseram ser líderes indígenas, tomaram a frente das conversas com os polícias federais que cuidam da segurança de Lula. A manifestação se dispersou depois das 20 h.
Segurança
A segurança de Lula é feita principalmente por integrantes da PF (Polícia Federal) e também conta com a ajuda da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal). Quando o ato se dispersou, integrantes da segurança do petista e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal discutiam o que fazer.
Os manifestantes chegaram ao local em 3 ônibus logo depois do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo. Uma das hipóteses em discussão é criar um perímetro de segurança em torno da entrada do hotel. Nos primeiros momentos da manifestação havia apenas 6 agentes de segurança, sem o equipamento para conter multidões, protegendo a entrada.
Reforços da PMDF só chegaram depois. Agentes da segurança de Lula ficaram com a impressão de que os primeiros policiais militares que chegaram ao local pouco ajudaram.