Os Urbanitários de Alagoas estão denunciando que o presidente da CASAL, Clécio Falcão, está tentando inviabilizar a organização sindical, através de um ataque frontal à entidade, propondo a demissão de sindicalistas.
Em nota à imprensa, a entidade declçara que “não aceita essa postura antidemocrática e ilegal do presidente da CASAL e, irá denunciar em todos os órgãos possíveis, inclusive realizando denúncia na Organização Internacional do Trabalho – OIT, por condutas anti-sindicais, ao Ministério Público do Trabalho – MPT, a Central Única dos Trabalhadores – CUT e à sociedade civil organizada, de que a empresa está interferindo na organização dos/as trabalhadores/as”.
Segundo o sindicato, em reunião realizada no dia 27 de janeiro, o presidente Clécio Falcão afirmou que pretende demitir diretores do Sindicato dos Urbanitários, “em um ataque nunca antes visto no movimento sindical alagoano, em especial no âmbito do funcionalismo público estadual”.
A presidente do Sindicato Dafne Orion disse que “essa medida é inaceitável. Iremos às últimas consequências para garantir a liberdade sindical, garantia conquistada em todos os países livres e democráticos”
Ainda segundo o sindicato, Clécio Falcão está envolvido nos dois únicos episódios de demissão imotivada da história recente da CASAL. Em 1987, quando Clécio já fazia parte da direção da CASAL, um trabalhador foi demitido após uma greve da categoria e readmitido, por força da justiça, anos depois. Agora, 34 anos depois, lá está de novo o “bom moço” Clécio Falcão, agindo de modo implacável e terrível contra dirigentes sindicais no exercício do mandato.
Alertados sobre a intenção da estatal alagoana, o movimento sindical, através da CUT/AL, está se mobilizando contra a medida, pois entende que a mesma atinge a autonomia sindical, sendo de extrema necessidade sua imediata revogação. “Caso não haja recuo por parte da direção da CASAL, não só os Urbanitários, mas todo o movimento sindical alagoano irá protestar contra esse ataque, que atinge a todos os sindicatos alagoanos”, afirmou Rilda Alves, presidente da CUT Alagoas.
O Sindicato espera que esse verdadeiro absurdo seja revertido, garantindo o que prevê a Constituição Federal, que assegura o direito à estabilidade no emprego a esses profissionais, tendo como objetivo proteger o/a trabalhador/a e a categoria que representa, proporcionando tranquilidade e independência na defesa dos seus interesses.