Alagoas registrou sua oitava morte por H1N1, somente neste ano. Hilary Sofia, de apenas quatro anos, foi a mais nova vítima do vírus. Ela não resistiu após internação de 10 no Hospital Geral do Estado (HGE).
A família da menina afirma que ela se vacinou contra a gripe, mas os médicos acreditam que ela adquiriu o vírus antes da imunização. Seu quadro se agravou uma semana após a vacinação, segundo amigos da família.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) já contabilizou 77 casos da doença no estado nos primeiros seis meses do ano. A campanha de vacinação terminou no último dia 31 de maio. Mais de 19 mil crianças não se vacinaram apenas em Maceió.
Brasil
O vírus da gripe já matou 222 pessoas neste ano, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde, com dados até 25 de maio. A maior parte das mortes por influenza foi causada pelo subtipo A (H1N1): 148, o que representa 66,6% do total de óbitos.
O número de casos caiu em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2018, foram 335 mortes por gripe até a semana epidemiológica 21. Dessas, 218 haviam sido causadas pelo H1N1, ou seja, 65%. Esse subtipo viral tem uma virulência alta e é facilmente transmitido.
Surtos de gripe em Goiás e no Ceará impulsionaram as altas taxas registradas um ano atrás, observa a médica Nancy Bellei, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia. Foram 338 no primeiro e 300 casos no outro.