5 de julho de 2024Informação, independência e credibilidade

Dia: 23 de maio de 2020

De ‘vagabundos’ do STF a interferência na PF: confira as 10 frases da reunião

Brasil
"Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira" - Jair Bolsonaro, presidente "Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF." - Abraham Weintraub, ministro da Educação "O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu
‘No BNDES e na Caixa a gente faz o que quer; no BB não. Venda essa porra logo’, diz Guedes

‘No BNDES e na Caixa a gente faz o que quer; no BB não. Venda essa porra logo’, diz Guedes

Brasil
Durante a reunião ministerial de 22 de abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu veementemente a privatização do Banco do Brasil. O vídeo do encontro teve o sigilo derrubado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal “É um caso pronto e a gente não tá (sic) dando esse passo. O senhor já notou que o BNDES e a Caixa, que são nossos, públicos, a gente faz o que quer? (No) Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada, e tem um liberal lá. Então, tem que vender essa porra logo”, opina Guedes. O presidente do banco, Rubem Novaes, participou do encontro. Em determinado momento, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pergunta, em direção a Rubem: “O Banco do Brasil não fala nada, não?”. É aí que Guedes intervém e emite sua opinião sobre o BB. Ele faz

Vídeo da reunião não mudará opiniões, mesmo com tudo o que fora jogado no ventilador

Artigo, Política
Demorou alguns dias, mas nesta sexta-feira (22) o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, usado como prova após o ex-ministro Sergio Mouro acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal, foi divulgado. E convenhamos: politicamente, nada de novo aconteceu. Mesmo com as linguagens chulas, a desconexão com a realidade e total ignorância para com a pandemia, o vídeo liberado pelo ministro do STF, Celso de Mello, não fará diferença no inquérito E muito menos no entendimento de quem apoia ou critica o presidente. Aos jornalistas, na mesma noite, Bolsonaro reiterou que lá não havia nada contra ele. E como "não tinha referências à PF", afirmou que o vídeo não tinha nada de explosivo. Que não foi nem mesmo um tiro. Fora um traque, segundo ele. Ma

‘Vamos nós 2 para a cadeia’, diz presidente da Caixa a Jair Bolsonaro

Brasil
Na famosa reunião ministerial do governo brasileiro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, disse em alto e bom ao presidente Jair Bolsonaro: "Vamos nós dois para a cadeia". Duarte fez  referência a processos que estão sendo movidos no Tribunal de Contas da União (TCU) em razão das falhas no pagamento do auxílio emergencial. Durante o encontro, registrado em vídeo, que foi liberado nesta sexta-feira (22/5), pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Pedro Guimarães também criticou trabalhadores que estão atuando de casa, em razão da quarentena imposta por conta da pandemia de coronavírus. "Tá todo mundo em home office. Que porcaria é essa?", disse o presidente da Caixa. Em seguida, ele disse que tem 30 mil funcionários trabalhando