O deputado Carimbão (PHS) poderia ter tido mais equilíbrio ao contestar o apoio que o Ministério da Cultura deu à polêmica exposição “Queermuseu”. Não ficou bem reagir, usando a mãe do ministro Sérgio Sá Leitão como dardo.
A crítica e as manifestações devem ter o tom da indignação, não da ofensa.
Porém, nosso sempre exultante Carimbão está certo no mérito. Ou seja, na questão central dessa polêmica, a reação do deputado alagoano é correta e necessária.
Usar dinheiro público para agredir símbolos de uma religião é inaceitável, seja ela qual for.
O dinheiro do Ministério da Cultura é público, é de católicos, de evangélicos, umbandistas, budistas, dos praticantes de todas as vertentes religiosas professadas em nosso país.
Crer, ter fé, é uma faculdade humana. Acreditar e louvar símbolos religiosos é direito de todos e de cada um.
Católico fervoroso, devoto, Givaldo Carimbão reage contra as inaceitáveis agressões à Maria, um símbolo de fé e adoração.
Também reverencio Nossa Senhora, minha Mãe. Não com o mesmo fervor do querido Carimbão, mas me ajoelho e rogo a proteção Dela por meus filhos, minha neta, minha nora, por todos os meus familiares e amigos.
Rogo à Maria pela paz no mundo!
A “Queermuseu” não propõe, como quer fazer acreditar o ministro da Cultura, um debate amplo e respeitoso.
Ao contrário, ali está um exemplo de intolerância e desrespeito aos católicos, aos cristãos, a quem acredita em Maria, em Jesus Cristo.
Deputado Carimbão, Vossa Excelência está certíssimo em reagir. Mas o rito de cargo que ocupa, exige mais sobriedade, polidez até!
De mão na cintura, escorada no cabo da vassoura, Dilma, a faxineira aqui de casa, reage:
– Oxe, dona Breine, e fizero isso com Nossa Sinhora, foi? Misericórdia. Intão o deputado tá certo. Se fosse eu mandava tudo se lascar!
Dilma, punossassinhora, tenha calma!