Das duas uma: ou os ministros do Temer estão mais que atrapalhados ou querem ser mais realistas que o rei.
Depois de anunciar que iria reduzir o tamanho do SUS, o ministro interino da Saúde, o deputado Ricardo Barros, voltou atrás e desistiu do que havia decidido.
Antes havia dito que o SUS teria que sofrer reduções por que o tesouro nacional não pode bancar. Por isso foi alvo de críticas e recuou. Agora diz que “o SUS está estabelecido, estamos atendendo o máximo de pessoas possíveis, com o maior número de procedimentos que podemos autorizar e remédios”.
Demonstra, portanto, total falta de conhecimento de causa. Deveria, portanto, ficar calado, conhecer os mecanismos do sistema para só depois falar alguma coisa. Mas, a ânsia de aparecer como ministro é tamanha que acaba desmoralizando a fala inicial.
Não foi diferente com o Ministro da Justiça, Alexandre Moraes. Esse danou-se a falar besteira sobre o Ministério Público e acabou desautorizado pelo Chefe Maior do Planalto.
Moraes anunciou em alto e bom que iria botar “freios e contrapesos no Ministério Público”. Não chegou sequer perto da balança por que foi obrigado a desdizer tamanha barbaridade.
Parece o rito da idiotice embalado pelas lufadas de rabo de pavão.
Na verdade, o que a sociedade está querendo é trabalho com foco real que vislumbre resultados concretos para a qualidade de vida de todos. Quem achar de colocar prepotência e arrogância à frente do cargo que ocupa corre o risco de dar com os burros n’água.
Até parece que ainda estão na fatídica sessão do impeachment deitando loas aos ouvidos da Nação pelo rádio e televisão.
Ou então estão embriagados no poder. Se é assim, devem ter consumido qualquer droga estragada.