De acordo com o advogado Willi Egloff, que representou a vítima de estupro na Suíça em 1987, em entrevista ao UOL, a menina reconheceu Cuca como um dos agressores e o sêmen dele foi encontrado na garota.
Isso contradiz a declaração do treinador em sua apresentação no Corinthians, na qual ele afirmou que não foi reconhecido pela vítima. Egloff disse que Cuca foi reconhecido como “estuprador” pela menina de 13 anos atacada em um hotel em Berna, na Suíça, em 1987, e que ele foi condenado por relações sexuais com uma menor.
O exame que encontrou o sêmen de Cuca na garota foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna. O advogado ainda confirmou que a vítima tentou cometer suicídio depois do crime e que foi procurado pelo pai dela para acompanhá-la durante o processo que durou dois anos e foi concluído em 1989, com a condenação de Cuca e outros três jogadores do Grêmio.