Se antes já foi considerado favorito dentro do seu próprio partido – e até fora dele – para concorrer à presidência do Senado, o senador Renan Calheiros (MDB), hoje vê suas chances mergulhadas na incerteza.
Tudo isso por que setores do próprio MDB e também do PSL, partido de Jair Bolsonaro, estimularam a sendora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, a disputar a indicação da candidatura entre os senadores emedebistas.
Pelo menos foi exatamente isso que que Tebet disse ao próprio Renan na tarde ontem, terça-feira, 22, após uma conversa pelo celular. “Não sou mulher de firula e minha candidatura para buscar a indicação dentro do partido é para ganhar”, disse ela, que é líder da bancada no Senado.
Essa, talvez, seja a eleição mais concorrida dos últimos tempo para a presidência do Senado. O desenho ainda não permite um prognóstico seguro, considerando que a estratégia dos candidatos, até então, é de esconder o jogo.
Uma coisa é certa. Calheiros está sendo minado por parte dos correligionários e, sobretudo, pelos palacianos.
Apesar de toda sinalização positiva que fez aos apoiadores do novo governo.