O preço da carne disparou 8,09% em novembro e puxou a inflação para cima. A carne teve o maior impacto individual na inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que acelerou a 0,51% em novembro, após ter fechado em 0,1% em outubro.
Esse foi o maior valor da inflação em novembro desde 2015 (1,01%). Em novembro do ano passado, a taxa havia sido negativa (-0,21%).
Essa alta registrada no preço da carne é um valor médio para o país. Os preços variam por região e de acordo com o corte. Assim, o consumidor pode encontrar altas maiores ou menores nos açougues e supermercados.
A disparada do preço da carne em novembro, que puxou a inflação do mês, chamou a atenção dos consumidores. Outro item muito popular na mesa do brasileiro também vem tendo uma alta expressiva nos últimos meses: o feijão.
Em um ano, até novembro, a carne bovina subiu 14,43%. No mesmo período, três variedades de feijão registraram altas maiores: feijão-branco (64,36%), feijão-carioca (42,88%) e feijão-fradinho (21,61%).
Inflação
De janeiro a novembro deste ano, a inflação acumula alta de 3,12%. Em 12 meses, ficou em 3,27%, acima dos 2,54% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O resultado está dentro do limite da meta do governo, de manter a inflação em 4,25% no ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo, ou seja, podendo variar entre 2,75% e 5,75%.