O ex-presidente Jair Bolsonaro, que alardeava aos quatro ventos que não usava o cartão corporativo para nada, surpresa, bancava até mesmo o “cercadinho” com os apoiadores, que reagiam a todas as falas dele como se estivessem numa gravação da A Praça é Nossa.
Foram gastos R$ 44.364,59 em ao menos nove cercadinhos, como ficaram conhecidos os gradis onde Bolsonaro cumprimentava apoiadores e fazia selfies com eles.
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Parte dessas estruturas que reunia apoiadores foi montada em locais sem relação com agendas oficiais de Bolsonaro, como nas portas de aeroportos e bases militares em que ele estava hospedado.
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Para piorar, a despesa com estes cercadinhos tiveram grande concentração em fevereiro de 2021—um dos períodos mais letais da pandemia, quando Bolsonaro provocava aglomerações sem uso de máscara de proteção.
Entre 18 e 26 de fevereiro de 2021, foram montados ao menos seis cercadinhos em viagens. Quatro dessas estruturas para apoiadores foram montadas em frente a aeroportos onde Bolsonaro pousou para ir a agendas e só serviram para que o presidente confraternizasse com seus seguidores
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Estes gastos foram descobertos com a queda do sigilo foi obtida pela agência Fiquem Sabendo —especializada em LAI (Lei de Acesso à Informação). Ainda não é possível saber o número exato das despesas, uma vez que lotes de notas fiscais ainda estão sendo digitalizados.