Cerca de 128 presentes recebidos de delegações estrangeiras durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) deveriam estar no acervo público, de acordo com o relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU),mas tomaram chá de sumiço, segundo revelou o jornal Metrópoles.
No relatório do TCU consta que do total de presentes, pelo menos 17 itens são de “elevado valor comercial”.
Os itens, conforme o Tribunal deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da União, como bens públicos. No entanto, os itens não foram encontrados.
“Além disso, não foram identificadas quaisquer fundamentações aptas a justificar a distribuição dos itens entre os acervos público (patrimônio da União) e documental privado do ex-presidente. Também foi constatado que há presentes recebidos pelo ex-presidente que não foram registrados. Essas constatações são decorrentes de deficiências existentes no processo de trabalho correlato ao recebimento e à incorporação desses bens”, diz o documento.
Ainda segundo a corte de contas, há 111 presentes que não se encaixam no perfil de “itens personalíssimos”. Ou seja, não poderiam ficar com Bolsonaro ou familiares.