Um desenho preliminar do Renda Brasil, o novo Bolsa Família do governo Jair Bolsonaro, prevê um orçamento anual de R$ 51,7 bilhões. A ideia do governo é atingir a 57,3 milhões de pessoas beneficiadas ou 18,6 milhões de famílias, segundo proposta em discussão no Ministério da Economia
De olho na reeleição, o presidente Jair Bolsonaro está propondo que o benefício médio de R$ 190,16 passe para R$ 232,31.
Hoje, o Bolsa Família inclui 13,2 milhões de famílias, o que alcança 41 milhões de pessoas a um custo de cerca de R$ 32 bilhões ao ano. Poderão entrar no programa famílias com renda per capita mensal até R$ 250, a chamada linha de pobreza para acesso ao benefício. Esse limite é hoje de R$ 178,00.
O que se dizia é que era “a esmola em troca de votos”. E quem recebia, nos grotões do Brasil, era tratado como lixo. Os discursos pontuavam que mudança de governo era necessário para acabar com o programa, pois era preciso “ensinar o povo a pescar, não dar o peixe”.
Bolsonaro decidiu não só manter o programa e, no redesenho, se propõe a distribuir mais dinheiro não apenas para famílias na pobreza, mas também para trabalhadores que atuam na informalidade.