Em entrevista coletiva nesta tarde, após visitar o STM (Superior Tribunal Militar), em Brasília, o presidente eleito Jair Bolsonaro voltou atrás em mais um anúncio. Após a manutenção do Meio Ambiente como Ministério, Bolsonaro cedeu à pressão e não rebaixará a pasta do Trabalho.
“Vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria não”, declarou o presidente eleito, em entrevista coletiva na saída de visita ao STM (Superior Tribunal Militar), em Brasília. Antes, Bolsonaro havia dito que o ministério seria extinto e incorporado a outra pasta, sem especificar qual.
Quando questionado sobre uma fusão, ele foi direto: “Vai ser ministério ‘disso’, ‘disso’, ‘disso’ e Trabalho. Tanto faz. É igual o atual Ministério da Indústria e Comércio. O que vale é o status de ministério. Ou seja, não tinha ideia do que fazer. Apenas queria “mudar isso aí”.
Durante a campanha, o presidente eleito prometeu reduzir o número de ministérios dos atuais 29 para 15. Nesta terça, ele afirmou que o número já chegou a 17 e pode ser acrescido de mais um. “Se tiver que aumentar mais um ou dois, que aumente”. A gente não pode é prejudicar a administração da nação por fixar um número 15″, disse.
Até o momento, há sete futuros ministros já confirmados:
- o investidor Paulo Guedes (Economia);
- o juiz federal Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública);
- o deputado federal Onyx Lorenzoni (Casa Civil), do DEM-RS;
- o general da reserva Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional);
- a deputada federal Tereza Cristina (Agricultura), do DEM-MS;
- o astronauta Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), que é tenente-coronel da reserva da Força Aérea Brasileira;
- o general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), atualmente assessor do STF.