O maior meio campista de seleções do Brasil foi o canhotinha Gerson. na seleção de 70. Faz tempo. O detalhe é que Gerson era careca. Não tinha nenhuma preocupação com o cabeleireiro.
Depois dele, Rivelino, Sócrates, Falcão, Zico, entre outros que brilharam no futebol nos anos 80.
Hoje, depois da vergonha dos 7 a 1 para a Alemanha naquela copa de quatro anos atrás, dentro de casa, parece que os nossos atletas não aprenderam muita coisa de postura e atitude dentro das quatro linhas.
Pelo contrário.
Os jogadores chegam à Copa com preocupações outras. Muitos preocupados com suas cabeleiras. Alguns deles levaram para Moscou os seus próprios cabeleireiros.
É bem verdade que a imagem conta e nos telões dos estádios significam a alma do negócio.
É óbvio que não se perdeu a copa do mundo e que o Brasil ainda é um dos favoritos para ganhá-la. Ganhamos tudo nos amistosos e eliminatórias. Mas, na hora mais importante da competição pesa a tonalidade dos cabelos.
Na verdade, é fundamental que todos entendam a máxima do João Saldanha de que jogo é jogo e treino é treino. Agora é pra valer e a seleção tem que jogar.
O que não pode é o Neymar posar de primadona no gramado, fazer beicinho e sugerir que é uma vítima da marcação implacável. Os grandes jogadores sempre serão. Mas, precisam assumir a responsabilidade e ter atitude construtiva dentro de campo.
Hoje, foi só mimimi. E a Suiça comemora o 1 a 1.