27 de julho de 2024Informação, independência e credibilidade
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Braskem criminosa e a credibilidade das oligarquias políticas alagoanas

Como dizem os moradores dos Flexais é igual a nota de R$ 3 reais

A Braskem, o sofrimento dos alagoanos e as oligarquias políticas em disputa

No exercício da presidência do Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), recebeu o prefeito de Maceió João Henrique Caldas (o JHC), para discutir a crise da extração de salgema pela Braskem — responsável pelo afundamento de cinco bairros de Maceió

O encontro serviu como contraponto na disputa dos grupos políticos alagoanos. E tanto que Cunha fez questão de criticar a criação da CPI para investigar a empresa gestora da mina 18, dentro da operação do maior crime ambiental em área urbana do mundo.

Aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), o arapiraquense Rodrigo Cunha acusou a CPI de ter surgido de “forma viciada”.

Para ele, a  CPI proposta não trará “clareza” aos atos de omissão que levaram ao risco de colapso do velho Mutange, bairro na capital alagoana. A argumentação tem um objetivo definido: o ataque ao senador Renan Calheiros (MDB), o autor da proposta da CPI da Braskem.

 De acordo com Cunha, o emedebista tem ligações com a Braskem. “Começam a gerar dúvidas de quem será o investigado e de quem será o investigador”, disse, no ataque a Calheiros, que é o principal adversário do grupo de Lira, Cunha e JHC.

Cunha ainda aguçou a história ao afirmar que Calheiros está por trás de uma licença ambiental para Braskem, ao longo dos anos, inclusive com o aval do ex-governador Renan Filho, que é ministro dos Transportes.

Enfim, a Braskem é uma criminosa. Grande parte da população alagoana sabe disso muito bem. Outra parte cala, silencia…

Já a classe política alagoana samba em meio ao sofrimento alheio.

Como dizem os moradores dos Flexais: -Nessa matéria, a credibilidade da classe é de uma nota de R$ 3.