O atendimento a gestantes no ambulatório da Maternidade Escola Santa Mônica, no Poço, em Maceió, está supenso. Não tem energia elétrica nem água no local desde a quinta-feira passada (12).
A luz e o abastecimento de água foram cortados por falta de pagamento. E piora: não há previsão para que a situação se normalize.
Os pediatras estão atendendo as crianças, mas não podem realizar procedimentos completos. Para as gestantes, podem apenas passar orientações. São mulheres, inclusive, que se deslocam por várias horas para estas consultas.
A assessoria da Maternidade Escola Santa Mônica, uma unidade complementar da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), está apurando de quem seria a responsabilidade do pagamento e qual a previsão de retorno.
Uma demora imperdoável.
Ministério Público
No final do ano passado, já teve seus atendimentos comprometidos pela falta de medicamentos e de materiais básicos, o que levou a direção a formalizar um boletim de ocorrência na Polícia Civil e buscar o auxílio do Ministério Público Estadual (MPE).
Após a ação, em decisão judicial que saiu no dia 31 de outubro, foi determinado o bloqueio de R$ 1 milhão das contas do Estado para resolver de forma emergencial o caos do abastecimento na Santa Mônica.
Há dois meses, foram inaugurados 26 novos leitos de neonatologia, dobrando a capacidade de assistência neonatal. Agora falta apenas eletricidade e água.