Pela segunda semana seguida, o Brasil viveu dias intensos de interação e aglomeração social, promovidos pela celebração do réveillon. E em Alagoas não foi diferente.
Lotada de turistas e com muitas pessoas nas ruas, muitas delas sem máscaras, a população, ainda que de uma forma restrita, já que a queima de fogos na praia foi tímida se comparada com anos anteriores, ainda assim se reuniu para comemorar.
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E na tempestade perfeita que foram as reuniões de Natal, em que mais de 1300 casos de Covid-19 foram confirmados e 28 pessoas morreram, o último dia de 2020 e os primeiros de 2021 não foram muito diferentes.
Neste período, Alagoas registou 1217 testes positivos de infectados pelo novo coronavírus, contabilizando ainda mais 27 óbitos. Com isso, Alagoas tem 2.509 óbitos por Covid-19. Há ainda 8.415 casos em investigação laboratorial em todo o estado.
Incubação
Claro, não custa lembrar o que a população parece ter se esquecido: o contágio do novo coronavírus é forte. E a conta não é cobrada à vista, mas sim a longo prazo.
Por média, leva-se de 7 a 11 dias para uma pessoa infectada perceber os primeiros sintomas. E se infelizmente estes forem graves, em menos de uma semana já é possível notar uma perigosa falta de ar. Frio dizer, mas tudo indica que a conta destes dias de celebração será cobrada logo no início de janeiro.
Esses dados sobre o período de incubação passamos praticamente um ano ouvindo. E com o Natal e o Réveillon, tivemos uma tempestade perfeita de mais aglomerações, das pessoas recém infectadas, seja as assintomáticas ou as que ainda não sentiram os sintomas, espalhando este vírus para mais pessoas ainda.
O problema é que com o contágio tão avançado, um distanciamento social tão relaxado, e uma ausência total de plano de vacinação, 2021, infelizmente, promete mais desta situação de pandemia.