6 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Maceió

Cruzeiros que chegarão a Alagoas estão no Brasil desde novembro

Segundo a Sedetur, os passageiros não tiveram qualquer contato com pessoas dos países que apresentam o surto do Covid-19

Na temporada passada setor injetou mais de R$ 10 milhões na economia local com chegada de cruzeiros em Maceió. Kaio Fragoso

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) espera receber em Alagoas 14 navios na temporada de cruzeiros. São aproximadamente 50 mil pessoas entre passageiros e tripulantes.

Normalmente estes números seriam bem vindos, especialmente para a economia local, mas após o surto do coronavírus, há quem tenha ficado com o pé atrás. Assim como o vereador Lobão.

Temendo a chegada nos próximos dias de um cruzeiro de bandeira italiana, país europeu com um dos maiores surtos do Covid-19 fora da China, o vereador entrou com um pedido no Ministério Público para impedir a chegada da embarcação no Porto de Maceió.

Entretanto, segundo a Sedetur, os navios estão no Brasil desde novembro de 2019 e os passageiros não tiveram qualquer contato com pessoas dos países que apresentam o surto da doença. Em Alagoas, um caso suspeito inclusive já foi descartado.

Confira a nota da Secretaria, sobre o cruzeiro que passou apenas por cidades brasileiras como Recife, Fortaleza, Salvador, Búzios e Rio de Janeiro:

“É importante ressaltar que os cruzeiros Costa Pacífica, MSC Fantasia, MSC Sinfonia e MSC Seaview, incluídos na temporada, navegam, desde o mês de novembro de 2019, apenas em águas brasileiras, sem haver contato com qualquer país europeu ou de outro continente desde então. Em atenção aos casos, a Cruise Line International Association (CLIA), Associação Internacional de Cruzeiros Marítimos, divulgou uma declaração oficial, deixando claro que a segurança e a saúde dos passageiros são a prioridade número um dos membros da CLIA, e que todas suas associadas mantém contato próximo com profissionais e agências reguladoras de saúde em todo o mundo para avaliar e modificar políticas e procedimentos conforme necessidade. A Sedetur salienta, ainda, que repudia qualquer manifestação de aversão ou hostilidade contra pessoas estrangeiras”. Nota da Sedetur.