7 de outubro de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Descaso: Loja na praia da avenida é arrombada pela 5ª vez este ano

Proprietário registrou boletins de ocorrência, todas às vezes, mas nunca houve providência

“Temos 27 anos de existência. Arrombamentos ocorrem sempre por aqui. No entanto, até o momento, já são cinco arrombamentos aqui na minha loja apenas este ano”. Esse relato é do empresário Lula Bonaparte. Ele é proprietário de uma loja situada na Avenida da Paz, no bairro do Jaraguá, em Maceió, e que foi arrombada durante a madrugada desta terça-feira (14).

De acordo com o empresário, existem vários empreendimentos ao longo da avenida, e que já estão lá há cerca de mais de 40 anos. Porém, hoje já não sabem o que fazer mais em relação a situação. Ainda segundo Bonaparte, para cometer os furtos, os ladrões já entraram pela parede, pelo teto inúmeras vezes e, para sua surpresa, está última pela parte mais alta da loja. Essa foi a quinta vez que ele teve sua loja arrombada apenas este ano.

Loja na Avenida da Paz.

 

Interior da loja que teve as porta arrombada.

Lula contou que se surpreendeu com esta última ação dos criminosos. Além disso, eles saíram pela porta da frente da loja carregando tudo o que podiam. Lula suspeita do envolvimento dos catadores que circulam pela região. “Esses carrinhos que circulam na madrugada e não são fiscalizados pela polícia, tenho certeza que são eles que transportam os furtos livremente. Esses carros deviam ser abordados, pois transportam tudo sem fiscalização nenhuma. Eles não fiscalizados porque são “catadores de lixo”?”, questiona.

A loja fica situada vizinha ao Museu Théo Brandão. No local não existe policiamento e nem câmeras próximas ao museu. Caso ocorresse algum dano ao patrimônio publico, ficaria difícil saber a autoria do crime. “Só não fechei minha loja porque tenho meu cunho social e pais de famílias que trabalham comigo há anos. O ideal seria a implantação de um PM Box”, conclui. Em todos os furtos foram registrados Boletins de Ocorrência, mas até agora nada foi feito.

(Com Voz das Comunidades – Texto: Gustavo Lopes)