6 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Executiva do partido aprovou: Haddad é o novo candidato do PT

A deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) também foi escolhida como vice; Lula está preso e o TSE o considera inelegível

Por unanimidade nesta terça-feira (11), o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad foi aprovado, pela Executiva Nacional do PT em reunião em Curitiba, como novo candidato do partido a presidente. A posição da deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) como vice também foi aprovada pelo partido.

A votação é um trâmite burocrático, já que a decisão já havia sido tomada pelo candidato anterior, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele deixa a disputa em razão da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de barrar sua candidatura em razão da Lei da Ficha Limpa.

“Com certeza, nós vamos nos preparar para levar Haddad para o segundo turno e ganhar as eleições presidenciais”, comentou o secretário nacional de mobilização do PT, Ivan Alex Lima. “É uma decisão histórica, é um dia histórico. É unanimidade na Executiva Nacional do PT o companheiro Fernando Haddad e Manuela na vice.

“Nas redes sociais, petistas já têm usado as expressões “somos todos 13 de Lula” e “Lula é Haddad e Manu 13”.

TSE

Após a proibição do uso do nome de Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao cargo de presidente da República, reforçada mais uma vez no Tribunal Superior Eleitoral, o PT se viu obrigado a cumprir o prazo nesta terça-feira (11), ou corria o risco legal de ficar sem candidatura a presidente.

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, decidiu na noite deste domingo (9) encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso extraordinário apresentado pela defesa do ex-presidente Lula, mas manteve esta terça-feira como a data-limite para a substituição.

Em pesquisa Datafolha divulgada ontem, Haddad teve 9% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL) e empatado tecnicamente com Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). No Datafolha de 22 de agosto, último em que seu nome apareceu, Lula tinha 39% e liderava com folga.