A proibição do uso do nome de Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao cargo de presidente da República foi reforçada mais uma vez no Tribunal Superior Eleitoral, pelo seu vice-presidente, o ministro Luís Roberto Barroso.
Desta vez, a punição não ficará restrita à multa de 500 mil reais por dia de veiculação: se a coligação “O povo feliz de novo” (que reúne PT, PCdoB e Pros) insistir na veiculação de propagandas com o ex-presidente encabeçando a chapa pode ter o tempo no rádio e na televisão suspensos.
Terça é limite
O PT tem até esta terça-feira (11) para anunciar a nova composição da chapa. A cúpula do partido já havia decidido que Haddad, atual vice, receberia a benção de Lula, preso na PF de Curitiba, para ser o candidato do Partido dos Trabalhadores, mas isto ficou mais evidente após a perda de um novo recurso.
A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, decidiu na noite deste domingo (9) encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso extraordinário apresentado pela defesa do ex-presidente Lula, mas manteve esta terça-feira (11) como a data-limite para a substituição.
Portanto, foi negada a prorrogação que a defesa insistiu para obter, até o dia 17, e se não trocar Lula por Fernando Haddad até a noite da terça-feira, o PT pode ficar sem coligação nas eleições presidenciais em outubro.