No desmanche das políticas públicas brasileiras, em conjuntura de altas de preços e inflação, nada está tão ruim que não possa piorar. Triste, mas é real.
A população mais pobre em cada recanto de periferia do País e que está a reclamar do preço do gás de cozinha, acima de R$ 100, que se prepare.
A tendência é de que até março de 2022 o preço do botijão fique 30% mais caro.
A projeção é das empresas distribuidoras. O relato foi feito por Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).
Segundo ele, tudo aponta para futuras altas, dada à conjuntura negativa do mercado, que associa petróleo em alta no exterior e dólar em disparada no Brasil.
Lembrando que quando o dólar dispara, alguém ganha e não é pouco. Principalmente se tiver offshore em algum paraíso…
Mas, em se tratando do gás, conforme Bandeira de Mello, o problema se agrava no mercado brasileiro por que 25% do que é comercializado no Brasil é importado.
O dirigente patronal defende agora que se faça uma campanha educativa dirigida ao consumidor para racionalizar o consumo do gás de cozinha, considerando que o País consome mensalmente 35 milhões de botijões.
Se a saída é o racionamento de gás, só falta agora alguém aparecer para dizer parem de cozinhar.
Isso para quem pode comprar o gás. Imagine quem não tem panela, nem comida.