25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Gasolina, Diesel e gás de cozinha aumentam de uma só vez nesta terça-feira

Reflexos dos aumentos logo serão sentidos pelos consumidores em geral

Aumentos de uma só vez do gas de cozinha, da gasolina e do diesel

De uma só vez, a Petrobras elevou os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Os reajustes foram anunciados nesta segunda-feira (5) pela estatal e passam a vigorar nesta terça-feira, 6. Os reflexos desses aumentos nas distribuidoras serão sentidos logo em seguida pelo consumidor final.

O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 (Alta acumula de 465 desde janeiro) e o do óleo diesel, de R$ 2,71 para R$ 2,81 (alta acumulada é de 39%). Com isso, os dois combustíveis vão ficar 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir desta terça-feira (6). Essas são as primeiras altas da gestão do general Joaquim Silva e Luna que assumiu o cargo há quase três meses.

Já o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por quilo, refletindo um aumento médio de R$ 0,2. É uma alta de 5,8%.  No ano, o preço do gás de botijão acumula alta de 38%.

Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Nesta segunda-feira ( 5), o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76 (R$ 386). Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) adiaram, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.

Além do gás de cozinha de dos combustíveis, o brasileiro foi informado recentemente que a bandeira vermelha da conta de luz terá reajuste de 53%.

Essas são as primeiras altas dos combustíveis automotivos anunciadas desde a posse do general Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras, em 19 de abril. O GLP, no entanto, já havia sido reajustado em 6%, em junho passado. A empresa, em nota, reafirma a sua política de paridade de importação e de evitar “o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”.

A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.