Nas suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quinta que o MEC (Ministério da Educação) estuda “descentralizar o investimento em faculdades de filosofia e sociologia”.
A função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 26 de abril de 2019
Seu objetivo seria “focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como veterinária, engenharia e medicina”. A retirada de investimento em cursos da área de humanas, segundo o presidente, seria para “respeitar o dinheiro do contribuinte”.
O presidente, que antes já disse querer que os jovens não precisam ter interesse em política (apesar dele e seus filhos seguirem carreira nesse ramo) e que tem uma “tara” em fazer faculdade, acredita que ensinar “para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício” seria ideal para gerar renda para a pessoa e bem-estar para a família.
Segundo o Censo da Educação Superior, as universidades públicas brasileiras oferecem ao todo 72 cursos de ciências sociais, com 10.035 alunos matriculados, e 38 de filosofia, com 4.094 matrículas.
Durante participação em uma transmissão ao vivo na página de Bolsonaro no Facebook ontem, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse achar que “a função do governo é respeitar o dinheiro do pagador de imposto”.