4 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Ibope: Bolsonaro registra seu pior índice de aprovação

Como de costume, a divisão se mostra bem igual entre os que apoiam, que não apoiam e estão indiferentes

O presidente diminuiu

A aprovação do governo de Jair Bolsonaro (PSL) oscilou negativamente mais uma vez e é a pior desde o início do mandato. A nova pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta (25) e realizada entre os dias 19 e 22 de setembro, ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios e foi encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa mostra que 31% dos brasileiros avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto 34% o veem como ruim ou péssimo. Este é o pior índice de aprovação do mandato de Jair Bolsonaro como presidente, levando em consideração todos os levantamentos mensais de 2019. Não houve pesquisa em maio, julho e agosto.

Os terços de Bolsonaro

Como de costume, a divisão se mostra bem igual entre os questionados. Levando-se a margem de erro, três terços se dividem quase que igualmente, entre o que apoiam, que não apoiam e estão indiferentes:

  • Ótimo/bom: 31%
  • Regular: 32%
  • Ruim ou péssimo: 34%

Em comparação com a última pesquisa CNI/Ibope, realizada em junho, o índice de ótimo/bom oscilou negativamente um ponto percentual, dentro da margem de erro: de 32% para 31%. Já os números de ruim/péssimo variaram dois pontos: de 32% para 34%.

Já a confiança da população em Bolsonaro foi de 46% para 42%, e a porcentagem dos que não confiam foi de 51% para 55%. A pesquisa indica que 44% dos brasileiros aprovam a maneira de governar do presidente, número que oscilou negativamente dois pontos percentuais desde junho; enquanto isso, 50% não aprovam. Os outros 6% não souberam ou não quiseram responder.

Confira a seguir as áreas com melhor e pior aprovação:

Mais bem avaliadas:

  • Segurança pública (51% de aprovação)
  • Educação (44%)
  • Combate à inflação (42%)
  • Meio ambiente (40%)

As com maior taxa de reprovação:

  • Impostos (62% de reprovação)
  • Taxa de juros (61%)
  • Combate ao desemprego (59%)
  • Saúde (58%)