20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Lula retira Correios, Serpro e Dataprev do programa de privatização

Governo diz que vai reforçar o papel destas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos.

Correios não será mais privatizado, segundo portaria do DOU nesta sexta-feira santa.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou por meio de uma edição extra no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 7, a retirada dos Correios, Serpro, Dataprev e outras estatais de programas voltados para a privatização.

No total, foram sete empresas excluídas do  Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Veja quais:

PND

  • Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
  • Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  • Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev);
  • Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
  • Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
  • Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF);
  • Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).

PPI

  • Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
  • Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA);
  • Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

Governo passado queria privatizar

Durante o governo de Jair Bolsonaro as estatais haviam sido remetidas aos programas de privatização

Em 1º de janeiro, dia da posse, o presidente Luiz Início Lula da Silva, havia assinado um despacho determinando a revogação de processos de privatização de oito estatais, incluindo a Petrobras e os Correios.

Na última quarta-feira (5), o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou ao governo que também fizesse a exclusão dos Correios e da Telebras do PND.

Segundo o ministério das Comunicações o governo tem como objetivo “reforçar o papel destas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos”.