6 de maio de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Medicado, Adélio diz que “desistiu” de matar Bolsonaro

Ele foi aplaudido por membros da facção criminosa PCC ao dar entrada no presídio.

Após receber tratamento psiquiátrico, Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou em 2018 o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, “está calmo, diminuiu com as alucinações e apresenta uma mudança positiva de comportamento”, segundo um funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Adélio se encontra preso.

O detento teria desistido de seu “plano” de matar Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer (PMDB) “quando saísse da prisão”, teria sido informado o Amaury Ribeiro Jr, do UOL.

“No começo ele só falava em maçonaria. Até o presídio tinha, na visão dele, símbolos da maçonaria”. Funcionário que pediu para não ser identificado.

Agora, Adélio diz que não tem nada que possa fazer para combater a maçonaria, “organização estruturada política e economicamente, razão pelo qual desistiu de atacá-la”. E que, quando sair do presídio, só quer “viver uma vida normal”.

Segundo os presos, Adélio começou a alimentar o plano de matar Bolsonaro e Temer ao ser aplaudido por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ao dar entrada no presídio.

A informação é do instrutor de pilotos do PCC Felipe Ramos Morais, um dos detentos mais próximos de Adélio, no depoimento que prestou no dia 19 de agosto de 2019.

Felipe disse à PF, no entanto, que a facção não teve nenhuma participação na tentativa de assassinato de Bolsonaro ocorrida em Juiz de Fora (MG).