Após receber tratamento psiquiátrico, Adélio Bispo de Oliveira, que esfaqueou em 2018 o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, “está calmo, diminuiu com as alucinações e apresenta uma mudança positiva de comportamento”, segundo um funcionário da Penitenciária Federal de Campo Grande, onde Adélio se encontra preso.
O detento teria desistido de seu “plano” de matar Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer (PMDB) “quando saísse da prisão”, teria sido informado o Amaury Ribeiro Jr, do UOL.
“No começo ele só falava em maçonaria. Até o presídio tinha, na visão dele, símbolos da maçonaria”. Funcionário que pediu para não ser identificado.
Agora, Adélio diz que não tem nada que possa fazer para combater a maçonaria, “organização estruturada política e economicamente, razão pelo qual desistiu de atacá-la”. E que, quando sair do presídio, só quer “viver uma vida normal”.
Segundo os presos, Adélio começou a alimentar o plano de matar Bolsonaro e Temer ao ser aplaudido por membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ao dar entrada no presídio.
A informação é do instrutor de pilotos do PCC Felipe Ramos Morais, um dos detentos mais próximos de Adélio, no depoimento que prestou no dia 19 de agosto de 2019.
Felipe disse à PF, no entanto, que a facção não teve nenhuma participação na tentativa de assassinato de Bolsonaro ocorrida em Juiz de Fora (MG).