Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama, postou ontem um vídeo em sua conta do Instagram para se defender de acusações sobre a remoção de móveis do Palácio da Alvorada.
A atual presidente do PL mulher afirmou que os móveis removidos eram na verdade de sua família e que pertenciam à casa em que moravam no Rio de Janeiro antes de se mudarem para Brasília.
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Michelle disse que sua filha pediu para levar os móveis da família para a residência oficial e que ela usou seus próprios lençóis na cama e nos quartos de visitantes.
Sem citar nomes, ela fez referência aos gastos do presidente Lula e de sua esposa Janja e criticou a falta de simplicidade dos que pregam essa virtude. Michelle ironizou a situação dos móveis desaparecidos no Alvorada, sugerindo a criação de uma CPI para investigar o assunto.
“Infelizmente os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples, tá? Zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte. Agora eu sugiro a CPI dos Móveis da Alvorada”.
83 móveis do Palácio do Alvorada ainda estão desaparecidos, disse o governo Lula. O levantamento se refere à situação deixada por Jair Bolsonaro, que desocupou o local em dezembro, aponta a gestão petista.
]Janja e Casa Civil
A Casa Civil vetou, recentemente, a compra de móveis escolhidos por Janja, incluindo uma mesa de R$ 200 mil. Em janeiro, a atual primeira-dama reclamou do estado de conservação dos móveis no Palácio da Alvorada e disse que só se mudaria após a realização de um inventário completo.
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“O que a gente percebe é a falta de cuidado, de manutenção. Os pés dos móveis, que são de latão, não estão polidos. Os móveis não são os originais. A gente vai tentar recuperar isso”.
O argumento dado por integrantes da Casa Civil para vetar essa e outras compras é a de que móveis com valores muito altos poderiam repercutir mal para o governo.