20 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Interior

MPE/AL espera Justiça decidir sobre multa por guardas sem concurso público

Guardas municipais do município de Teotônio Vilela foram contratados de forma irregular

Após as denúncias de prestação de serviço dos guardas municipais de Teotônio Vilela sem concurso público terem sido constatadas, o promotor de Justiça, Ramon Formiga,  recomendou ao prefeito Joãozinho Pereira a rescisão de contratos ilegais. Isto não foi atendido.

O promotor de Justiça, Ramon Formiga

Com a resistência do prefeito, uma última ação do MPE/AL no mês de junho deste ano, realizou o pedido de execução de multa no valor de R$ 11 mil, ou o valor de R$ 500 por guarda municipal que trabalha de forma irregular. Entretanto, até agora, não houve apreciação por parte da Justiça.

O Ministério Público ingressou com ação civil pública, em relação aos guardas municipais de Teotônio Vilela, no dia 5 de maio de 2017, solicitando a rescisão de todos que desempenhavam a atividade-fim sem que tivessem sido submetidos a concurso público, como prevê a Lei Federal 13022.

Além disso, pediu que o Município criasse o Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS), com progressão funcional para a categoria e capacitação dos que fossem aprovados no certame.

Em maio, o juiz Luciano Américo Galvão Filho, daquela Comarca, acatou o pedido do MPE/AL e deu um prazo de seis meses, para o prefeito Joãozinho Pereira se adequar, ou seja, efetuar a rescisão.

O prazo esgotou em 24 de novembro de 2017, o município não obedeceu a decisão e o MP ingressou com pedido de execução da multa que totalizou R$ 11 mil, em 20 de junho, e até o momento o requerimento não foi apreciada pela Justiça”, ressalta o promotor Ramon Formiga.