É bem possível que entre nós mortais desse mundo de todas as cores estejam pessoas que não consideram, não ligam e apenas fazem chacota da tese do governador mineiro, Romeu Zema.
Zema é um homem da elite brasileira, que já expôs por mais de uma vez o seu preconceito contra a região Nordeste e, consequentemente, contra o seu povo. Há muita gente que concorda com ele e essas pessoas, obviamente, se sabe quem são.
O governador de Minas não faz manifestação separatista e discriminatória à toa. Ele fala o que pretende e se coloca nas redes sociais e na grande imprensa, exatamente como pensa.
Muito recentemente, ele publicou uma frase de Benito Mussolini – o ditador fascista aliado de Adolf Hitler que governou a Itália no período de 1922-1943. Zema, em suas redes sociais, fez a publicação que identifica seus desejos, seu pensamento e a sua vontade de ser. Disse em seu sonho de tirania:
– Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo.
Assim é Zema. Um neofascista de sapatenis que tem pretensões em chegar ao Palácio do Planalto, como chefe de Estado, para por em prática suas vontades. Tanto que em outra postagem no Instagram, ele mandou ver: –A democracia é o direito das pessoas escolherem o próprio tirano.
Bolsonaristas radicais, neonazistas, fascistas e a curriola de pensamento idêntico, todos se animam com as mesmas pretensões de um Estado brasileiro para os ricos e brancos. Quanto mais melhor; para eles. Inclusão social, racismo, cidadania para todos são temas proibidos para essa gente.
Tanto que nas redes um grupo identificado como “de direita” e intitulado “Muro Já” manifestou integral apoio às postagens do senhor Zema com o seguinte texto:
–Já passou da hora de pensarmos na possibilidade de independência dos Estados do Sul e Sudeste. Chega de pagar a conta de Estados que não querem nada a não ser sugar até a última gota de sangue de quem trabalha e produz.
A postagem foi feita no perfil de um grupo separatista paulista no Facebook, junto a um link para a entrevista do governador de Minas Gerais.
Assim, em meio as contradições regionais desse País continental, os preconceitos étnicos e sociais emergiram de forma preocupante.
Há gente sedenta por aqui e não é pela paz. Há gente sedenta e não é pela solidariedade. Há gente sedenta de ódio.
E o ódio torna a humanidade perversa.