Famílias negam a doação de órgãos e pacientes morrem
Dos 50 candidatos à doação de órgão notificados em 2015 à Central de Transplantes de Alagoas (CTA), apenas 20% teve o diagnóstico fechado de morte encefálica.
Conforme o protocolo clínico para transplante, após esse diagnóstico a equipe da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) assume a missão de contactar a família do paciente visando à doação de órgãos.
“Desse total de 20%, mais da metade das famílias (57%) dizem não à doação”, lamenta Kely Brandão, coordenadora da CTA.
Entre as principais alegações estão questões como o desejo de manter a integridade do corpo do falecido; a negativa do ente querido, em vida, em relação a doação ou mesmo o desconhecimento da familia se esse era a sua vontade.
Outro ponto é a não compreensão sob