Considerado um político do baixo clero, desde a sua militância no início dos anos 80, o novo líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (TO), entrou no MDB conduzido pelo senador Renan Calheiros.
Ele foi deputado federal por três mandatos consecutivos antes de chegar ao Senado. Na Câmara, fez parte do chamado centrão, ainda filiado ao Solidariedade.
Gomes, que substituiu a deputada Joice Hanselmann, destituída da liderança por Bolsonaro, também já foi filiado ao Solidariedade, ao PSDB e PSB.
Eduardo Gomes foi um dos apoiadores da candidatura do Senador Renan Calheiros à presidência do Senado. Renan renunciou a candidatura, antes da votação, ao perceber que seria vencido por Davi Alcolumbre (DEM-AM).
— Sou colega do Renan. Apoiei. Mas depois que ele desistiu, votei no Davi, de quem sou amigo há mais de 20 anos — comentou Gomes, lembrando que também foi colega do presidente do Senado na Câmara.
Depois de apoiar Renan e acabar votando em Alcolumbre, conseguiu um assento na Mesa Diretora da Casa e se aproximou do governo.