22 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Onyx: Composição dos ministérios será definida até fim do mês

Presidente eleito já tem 10 de, prováveis, 18 nomes

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que todos os ministros do futuro governo serão anunciados até o final do mês. O objetivo é que eles possam assumir os trabalhos o quanto antes para definir um planejamento de medidas e projetos antes do Natal.

“Temos que estar com o governo montado ali pelo dia 15, 20 de dezembro”, declarou. O número de pastas, no entanto, ainda não está definido. Segundo Lorenzoni, a tarefa de diminuir a estrutura ministerial, como deseja o presidente eleito Jair Bolsonaro, “não é fácil”.

Segundo o ministro, a redução da máquina pública enfrenta resistência de diversos setores e até mesmo de fora do País. Ele citou como exemplo a polêmica declaração que fez com críticas à Noruega sobre preservação de florestas.

“Temos que correr contra o tempo e agora com certeza vai aumentar a nossa carga de trabalho”, afirmou. O ministro conversou com a imprensa após reunião com a futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em seu apartamento funcional em Brasília, que fica no mesmo bloco do imóvel usado pelo presidente eleito.

DEM

Sobre o fato do seu partido, o DEM, possuir três das dez indicações para ministérios até agora, Lorenzoni disse que foi coincidência e que, no caso do Luiz Henrique Mandetta, indicado para a Saúde, ele não terá mais mandato no próximo ano e será um mero filiado da legenda.

“Não tem essa conotação que alguns querem dar de que há articulação para privilegiar o DEM”, rebateu. O ministro também disse que é mais provável que Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fique com a Justiça do que com a Economia.

Os ministros de Bolsonaro:

  • Onyx Lorenzoni (Casa Civil)Paulo Guedes (Economia)
  • General Augusto Heleno (Segurança Institucional)
  • Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
  • Sérgio Moro (Justiça)
  • Tereza Cristina (Agricultura)
  • General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
  • Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
  • Wagner Rosário (Transparência e CGU)
  • Luiz Henrique Mandetta (Saúde)