O fim de semana foi pesado para o rock. Dois ídolos se foram, deixando órfãos os fãs do estilo musical, categoria na qual me incluo. Já são 27 anos de rock n’ roll na veia.
Serguei, 85 anos, viveu e morreu sem hipocrisia.
Fez o que quis, teve vida longa e marcada por dois episódios – a célebre relação amorosa com Janis Joplin e a hilária história da ligação sexual com um vegetal.
Sua casa, o “Templo do Rock”, vivia de portas abertas para quem quisesse entrar.
Era uma pessoa querida e respeitada, apesar dos excessos e de andar na contramão de uma sociedade conservadora e hipócrita como a brasileira.
No sábado, fui surpreendido com a notícia da morte de André Matos, ex-vocalista e fundador da banda Angra, grupo brasileiro que é um dos destaques mundiais do power metal.
Também passou por Viper e Shaman. Era maestro, conhecido por seu talento lírico e estilo único e inconfundível de cantar. Falava sete línguas.
Tinha apenas 47 anos e morreu após ataque cardíaco.
O melhor estilo musical de todos os tempos teve duas grandes perdas em apenas dois dias.
Enquanto os bumbuns batem, as guitarras silenciam.
Tristeza.