O governo Jair Bolsonaro incluiu a atenção básica de saúde do Brasil no programa de Parceria Público Privada de investimentos (PPI). A iniciativa, segundo o deputado federal Paulão (PT-AL), vai excluir milhões de brasileiros pobres que dependem do atendimento nos postos de saúde e, praticamente acaba com o SUS.
Para o deputado, a privatização da saúde pública é uma ação desnaturada do governo que promove o desmonte ao atendimento as populações mais carentes do País.
De acordo com Paulão, o governo em sua política ultraneoliberal está abrindo espaço mercantil da assistência na saúde o que acarretará em retrocessos criminosos na atenção primária.
Disse o deputado na Câmara que é preciso uma reação do parlamento, por que está em risco a sobrevivência do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem sido o sustentáculo maior da parcela mais pobre sociedade nesse momento de pandemia. “Sem falar na enorme prestação de serviços do SUS no Brasil, ao longo de sua existência”, destacou.
Paulão observou ainda que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao não conseguir entregar o leque de privatizações e concessões que prometeu de forma irresponsável em vários setores volta-se agora para a saúde, onde acredita que será mais fácil buscar parceria do Congresso, por causa da bancada ligada aos hospitais privados.
“Mas o Congresso nesse momento precisa pensar no Sistema Único de Saúde, na atenção básica a população e nunca jamais na sanha destruidora de um ministro tresloucado que está desmontando as políticas públicas no País. Privatizar a saúde é apressar a morte de uma grande parcela de brasileiros que dependem do sistema. E isso é um crime”. Concluiu Paulão