Juros altos interessam e muito aos senhores investidores da Farias Lima. Quanto mais juros altos, mais eles lucram com os investimentos feitos no mercado financeiro.
Trata-se de uma ciranda histórica que sempre enriqueceu essa gente e seus defensores, cheios de offshore em paraísos fiscais.
Por exemplo: O presidente do Banco Central do Brasil, senhor Roberto Campos Neto, é dono da offshore Cor Assets S.A., abrigada no paraíso fiscal do Panamá, em plena América Central. Ele criou sua offshore em 2004, com um capital de 1,09 milhão de dólares.
E qual a razão dos paraísos fiscais?
Simplesmente por que permitem que bancos, traficantes, corruptos, entre outros endinheirados, lavem altas somas de dinheiro – geralmente dólar – e realizem inúmeras transações financeiras, sem que seus nomes apareçam.
Legalizam o ilegal e lucram durante todo o tempo em que mantiverem suas offshores nesses paraísos.
Dessa forma, Campos Neto jamais deveria ter sido presidente do Banco Central. Mas quem o colocou lá foi o ex-ministro da economia Paulo Guedes (Governo Bolsonaro), que também tinha offshore em outro paraíso.
Em suma: Eles juntaram a fome com a vontade comer. Guedes saiu do governo, mas deixou Campos Neto com mandato no Banco Central do Brasil até 2024.
Para esses senhores que adoram o lucro fácil, quanto maior for a taxa de juros mais ricos eles ficam. E é só que o interessa.
Imagine que nos Estados Unidos, com a inflação em um patamar muito semelhante a do Brasil, a taxa de juros é de 5%. Aqui é de 13,75%.
Portanto, o Banco Central tem no seu comando a raposa tomando conta das galinhas.
E dos ovos de ouro e diamantes,