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Cresce dentro do Ministério Público Federal a insatisfação de procuradores da República contra a postura do procurador geral Augusto Aras, acusado de atrelar a instituição aos interesses do presidente Jair Bolsonaro.
Procuradores vêm contestando suas ações e sua próxima relação com o governo Bolsonaro, desde o momento da indicação, quando sequer estava na lista tríplice e foi o escolhido, após uma conversa com o Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.
De acordo com a Revista Piauí, vem circulando entre membros do MP um abaixo-assinado para tentar convencer o Congresso a aprovar uma proposta de emenda constitucional que torne obrigatório o respeito à lista tríplice para a escolha do chefe da instituição pelo presidente.
Nos últimos dias, Aras vem sofrendo ainda maior pressão de seus pares. Procuradores e ex-procuradores ligados à força-tarefa da Lava Jato engrossam as críticas feitas por outros membros do Ministério Público ao atual PGR.
A conclusão dos manifestantes é de o procurador está mirando apenas o benefício próprio, como uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) – já prometida por Bolsonaro – e, portanto, se lixando para os interesses da coletividade e da Nação.
Por isso mesmo, Aras pediu o arquivamento do processo das Fakes News, na última quarta-feira, 27.