14 de setembro de 2024Informação, independência e credibilidade
Expresso

Régis diz que Cidadania condena cultura do ódio e misoginia de Bolsonaro

Partido divulgou nota de repúdio contra a insinuação sexual de Bolsonaro a jornalista

Régis: postura intolerante e repulsiva do mandatário do País

Os ataques de Jair Bolsonaro contra a imprensa e as declarações misóginas do presidente da República contra jornalista da Folha revoltaram as lideranças políticas do País, que passaram a condenar a cultura do ódio do governante brasileiro.

Um dos partidos a emitir nota de repúdio contra Bolsonaro foi o Cidadania. Segundo o presidente regional da legenda, Régi Cavalcante, o partido não cultua a intolerância, nem desrespeito às instituições como tem sido uma prática do atual mandantário da República.

Ele destacou que as lideranças do Cidadania, Roberto Freire, presidente nacional do partido, e os líderes no Senado, Eliziane Gama, e na Câmara, Arnaldo Jardim, criticaram veementemente em nota pública as declarações misóginas e de cunho sexual do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra a repórter do jornal Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello.

Veja à íntegra da nota do Cidadania

O desatino de um presidente

O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao agredir com ironias grosseiras a jornalista Patrícia Campos Mello, hoje pela manhã, mais uma vez demonstra o seu desrespeito à liturgia do cargo, às mulheres, às famílias e aos direitos consagrados na Constituição de 1988, sem esquecer as recorrentes afrontas a imprensa livre do nosso país. Com sua atitude, rasga o senso e usa o mandato para alimentar o ódio e conflitos desnecessários entre os cidadãos.

Por estar no vértice do poder republicano, a presidência deve ser referência moral e comportamental para toda a sociedade e não trincheira ideológica para aprofundar desarmonias sociais, de gênero e de brasilidade.

Com a suas declarações, além do mais, o presidente confronta a luta histórica e a conquista de direitos pelas mulheres, afirmando posturas sexistas e misóginas, não mais toleráveis em nossa democracia.

As declarações desastradas do presidente tornam-se também condenáveis se levarmos em consideração que estamos às vésperas das comemorações do Dia Internacional da Mulher, no próximo 8 de março.

O Cidadania manifesta a sua solidariedade à jornalista vilipendiada a todas às mulheres e também a família brasileira.

Roberto Freire – Presidente do Cidadania

Eliziane Gama – Líder do Cidadania no Senado Federal

Arnaldo Jardim – Líder do Cidadania da Câmara dos Deputados