A Polícia Federal de Alagoas é hoje uma Gestapo de Arthur Lira. Assim a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, registrou no texto de sua coluna, citando como autor da frase o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
A frase é forte e dura por que associa a uma ação nazista a operação da PF em Alagoas, que afastou do cargo o governador Paulo Dantas (MDB).
No Twitter, o senador Renan Calheiros diz que Alagoas é vitima de uso político da PF e do abuso de autoridades. Ele destaca que em 5 de outubro já havia pedido a troca do comando da PF no Estado, cujo superintendente é apontado por ele como “cabo eleitoral de Arthur Lira”.
Calheiros ainda fez menção a incompetência da ministra do STJ, Laurita Vaz, no julgamento do caso que envolve Dantas, alegando que a competência seria da justiça estadual.
E assim fez questão de observar que Lira teria levado a história para as mãos certas “da ministra bolsonarista”.
O senador disse que vai ingressar com ação no CNJ contra a ministra. E lamentou que o Ministério Público de Augusto Aras e Lindôra Araújo sejam coniventes.
Lira, no entanto, disse que não tem qualquer ingerência na Polícia Federal e que o senador estaria politizando uma decisão do STJ em Alagoas. Para ele, uma ação contundente com respaldo jurídico.
O que foi a Gestapo
Foi a polícia secreta da Alemanha Nazista, que atuava em toda Europa ocupada pelos alemães e que perseguia, torturava e matava judeus e quem quer que fosse contrário a Adolf Hitler, o comandante supremo do nazismo.
A força foi criada em 1933. A Gestapo implantou o terror e conduziu comboios de trens lotados de judeus para campos de concentração e câmaras de gás, onde se praticou o genocídio de milhares de pessoas, contrárias ao nazismo.