19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Alagoas

Renan Filho e Prefeitura de Maceió alertam população para evitar medidas restritivas

Medida seria uma alternativa para evitar hospitais superlotados se a população continuar a desrespeitar medidas de prevenção

Na manhã desta quarta (24), o governador Renan Filho (MDB) disse que Alagoas pode decretar novamente o fechamento de setores produtivos caso a taxa de ocupação de leitos voltar a subir muito.

A medida seria uma alternativa para evitar hospitais superlotados se a população continuar a desrespeitar medidas de prevenção contra a disseminação do coronavírus.

“É fundamental que empresários e que o cidadão alagoano compreendam que a gente não pode ver superlotados os hospitais, porque se a taxa de ocupação subir muito, não nos restará outra alternativa”. Renan Filho, governador de Alagoas.

A situação é a mesma para a Prefeitura de Maceió, que também faz um alerta à população sobre o aumento dos casos de covid-19 em outras cidades brasileiras e pede para que moradores, comerciantes e turistas reforcem o cumprimento dos protocolos sanitários no município.

Após visitas aos bairros da capital na manhã desta quarta-feira (24), o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada para o Enfrentamento à Covid-19, Claydson Moura, constatou um cenário preocupante de descumprimento do distanciamento e uso de máscaras, principalmente na periferia.

Ele reforçou que a população precisa fazer a sua parte para que não sejam necessárias ações mais restritivas, como o fechamento do comércio. Por isso, as pessoas precisam cumprir as medidas necessárias, como distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara.

Mercados públicos são principais locais de descumprimento dos protocolos / Foto: Edvan Ferreira

“A prefeitura chama atenção ao que a mídia nacional tem mostrado. Muitas cidades e muitos estados já estão fazendo lockdown. Pernambuco tem 63 cidades fechando o comércio entre 20h e 5h, e sabemos que isso é muito prejudicial para o desenvolvimento econômico, para a economia e, sobretudo, para os pequenos comerciantes”. Claydson Moura.

A situação mais grave de descumprimento das medidas de prevenção ao coronavírus, segundo Moura, foi observada nas feiras livres e mercados públicos. Os locais têm grande concentração de pessoas e, ao mesmo tempo, a maioria nem sequer usa mais a máscara.