A fruticultura irrigada a partir da oferta de água que proporciona o canal do sertão é uma das principais metas do governo de Alagoas dentro da missão China.
O governador Renan Filho tem sonhado com esse projeto às margens do canal desde que assumiu o primeiro mandato. Tentou algumas vezes atrair empresas que operam nos pólos de Petrolina (PE) e Jauazeiro (BA), mas não conseguiu.
Agora, junto aos chineses, vive uma nova expectativa quanto a essa possibilidade, considerando que os projetos de fruticultura encheram os olhos apertados dos orientais.
Dando certo essa prospecção industrial, a expectativa dos governistas é de que Alagoas entre em um novo ciclo da economia para além do que foi o estágio secular da cana de açúcar no Estado.
Renan Filho sabe que não é fácil a negociação com os asiáticos, sempre desconfiados, mas tenta convencê-los de que Alagoas tem um potencial que poucos Estados brasileiros têm.
Além da água, petróleo, mineração e gás, Alagoas tem ainda a natureza litorânea, capaz de encantar até o mais recatado monge do Tibete.
Tudo isso está sendo visto pelos chineses, mas só até amanhã, sexta-feira, 26.