A direção da Rede TV iniciou conversações para demitir o apresentador Sikêra Júnior, após a queda de audiência e a perda de patrocinadores. Além disso a emissora e o apresentador enfrentam uma série de processos pelos ataques machistas e homofóbicos do próprio Sikêra
O apresentador, que costuma usar o bordão de “CPF cancelado”, para anunciar a morte de negros e pobres na periferia das cidades por onde passou, ficou mais conhecido por fazer apologia de Jair Bolsonaro (PL) na televisão e de debochar da pandemia da Covid-19, quando foram anunciadas 300 mil mortes no País.
A ligação com o governo Bolsonaro rendeu audiência e um contrato milionário, com salário de R$ 6 milhões anuais. Agora, no entanto, a audiência dele caiu para 0,5% e os prejuízos com o cancelamento de patrocinadores cresceram em alta escala, segundo o portal IG.
Agora, a Rede TV insatisfeita com a falta de audiência e a fuga de anunciantes após o fim do governo Bolsonaro, busca um acordo amistoso com Sikêra para cancelar a atração e demitir o apresentador, que tem contrato até 2027 com os R$ 6 milhões anuais de salário, além de uma cláusula contratual que implica no pagamento de R$ 32 milhões à afiliada amazonense da Rede TV.
De acordo com a informação, o apresentador já teria aceitado rescindir o contrato abrindo mão da indenização após reconhecer o prejuízo que vem causando à emissora.