Contrários aos Projetos de Lei (PLs) que alteram as Leis Municipais e cortes de gastos na Prefeitura de Maceió, os servidores efetivos da capital cruzam os braços nesta terça-feira (9), em forma de protesto.
As propostas, segundo representantes dos trabalhadores, cortariam direitos básicos dos servidores públicos municipais.
Nesta tarde, os servidores acompanham a votação do projeto de lei na Câmara de Vereadores. E não está descartada a possibilidade de greve geral caso não sejam ouvidos.
Outro lado
O Projeto de Lei (PL) da Prefeitura de Maceió, encaminhado no dia 2 de março para análise na Câmara de Vereadores, e que no mesmo dia foi impedida de tramitar após confusão na Casa, propõe a equiparação das gratificações de insalubridade recebidas pelos servidores municipais.
A proposta, de acordo com a Prefeitura, não suprime nenhum direito do servidor. Ao contrário: corrige distorções, caso de dois mil servidores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que continuarão a receber a insalubridade e terão aumento do benefício.
Com a aprovação da proposta, dos quatro mil servidores públicos municipais que recebem insalubridade, mais de dois mil terão acréscimo no valor recebido. Segundo o secretário municipal de Gestão, Reinaldo Braga, o valor é calculado de acordo com o salário.