O Skank põe o ponto final em sua trajetória neste domingo, 26, no Mineirão, onde encerra a “Turnê de despedida”.
Considerado um dos grupos mais importantes da música brasileira nas últimas três décadas, a banda apresenta sucessos que embalam passado e presente dos fãs que ajudaram a projetar os mineiros para o Brasil e para o mundo.
Desde o ano passado, Samuel Rosa (guitarra e vocal), Lelo Zaneti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) percorrem o Brasil para brindar o público com a saideira. Apenas em São Paulo, foram oito apresentações com ingressos esgotados.
Os músicos destacam que a decisão de encerrar as atividades se deve à sensação de que o ciclo foi cumprido, e agora é necessário abrir caminho para as realizações individuais do quarteto.
Em entrevista recente, Samuel Rosa disse que o Skank não pretende virar mero “cover de si mesmo”. Para ele, o auge criativo da banda ficou no passado – ainda que tenha durado bastante, com todos os álbuns emplacando ao menos um hit, de “Macaco Prego”, do disco de estreia, de 1993, a “Esquecimento”, de “Velocia”, o último lançamento de inéditas, em 2014.
A trajetória do Skank foi marcada por profundas transformações na forma como se produz e se consome música. Quando o grupo começou, o vinil era o suporte predominante, com o CD em estágio embrionário. As grandes gravadoras multinacionais e as rádios tinham o poder quase exclusivo de determinar o que as pessoas escutariam.