24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Tag: ética

No dia D da janela partidária há quem tope o vale tudo: até pisar no pescoço da mãe

No dia D da janela partidária há quem tope o vale tudo: até pisar no pescoço da mãe

Blog, Marcelo Firmino
Hoje, 05 de abril, é o dia D para os políticos que estão de olho nas eleições municipais e pretendem mudar de partido. O vale tudo neste caso é costumeiro, principalmente para os pré-candidatos. A “janela partidária” é prevista na Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/95) e beneficia candidatos eleitos em pleitos proporcionais (vereadores, deputados estaduais, federais e distritais). É uma espécie de liberou geral para a mudança de partido. E de tal maneira que a maioria esquece ideologia, ao ponto de bolsonarista tentar entrar no PT para garantir a eleição ou a reeleição, nos embrenhados das composições de cada coligação. E é desta forma que todos se igualam e se nivelam. O objetivo para chegar ao poder transcende a qualquer princípio ético e programático no meio político.
Sociedade quer a morte do negro drogadito, mas bebe vinho com os barões da coca. 

Sociedade quer a morte do negro drogadito, mas bebe vinho com os barões da coca. 

Blog, Marcelo Firmino
A sociedade organizada não se toca e o mundo dos poderosos segue em frente, atropelando a razão, a ética, a justiça e ainda debochando da maioria do povo brasileiro recheada de escandalosos privilégios. O cidadão comum comete um delito e a força da lei lhe pega sem pena. O ladrão de galinha ou de bananas vai para o xadrez. Só que antes os senhores representantes da mesma lei o tratam a botinadas e cassetetes, às vistas de muita gente que defende, no ato, a pena de morte no caso. Mas, essa "valentia" não se vê com os poderosos. Nem a indignação tradicional - "patriota" ou coisa parecida - é vista quando os delitos são praticados pelos representantes de determinadas "castas" nacionais. Não é falácia. É fato. Basta perceber que o desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regi
Lembra do senador com dinheiro enfiado na bunda: volta ao cargo em fevereiro

Lembra do senador com dinheiro enfiado na bunda: volta ao cargo em fevereiro

Blog, Marcelo Firmino, Política
Estamos vivendo um inverno político que gerou, possivelmente, o pior parlamento dos últimos 20 anos no Estado brasileiro. As representações de Câmara e do Senado, salvo pequenas proporções, estão pouco se lixando para os interesses da coletividade. A maioria quer se dar bem. E se dar bem significa poder à base de tudo. Preferencialmente com dinheiro na cueca ou enfiado na bunda. Não importa. Mas, é bom que se diga,  essas representações que receberam mandatos nas duas casas são a cara da sociedade brasileira de então. Houve um tempo em que o parlamentar falgrado na picaretagem, no crime ou na falta de decoro era levado à Comissão de Ética e lá mesmo perdia o mandato. Hoje,  Câmara e Senado praticamente não têm Comissão de Ética. Existe na forma e não nas ações. Tanto
Na planície da mediocridade, matar o marido e dinheiro nas nádegas é do bem

Na planície da mediocridade, matar o marido e dinheiro nas nádegas é do bem

Blog, Marcelo Firmino
Até bem pouco tempo, as comissões de ética da Câmara e do Senado Federal existiam e, bem ou mal, atuavam. Desde um palavrão dito por um parlamentar contra um colega até a prática de crimes de menor ou maior grau passavam por elas. Às vezes não dava em nada por que o espírito de corpo sempre esteve presente nas sessões de julgamentos. Agora, no entanto, parece que o Brasil vive uma nova onda, onde os parlamentares surfam intocáveis, sem arrebentação. Deputada mata o marido, deputado xinga a mãe do colega, outro usa as redes sociais para chamar a ex-amiga parlamentar de vagabunda, até ameaças de estupro em plenário se transformaram em enredos da nova política nacional. E não para o roteiro interminável de acintes, achincalhes, crimes e aberrações de toda ordem que expõem o pa