29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
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Tara de Paulo Guedes é fechar ‘essa porra’ do Banco do Brasil

Ministro, sem plano algum, serve a interesses dos parceiros dele, investidores do mercado financeiro

Paulo Guedes: o homem dos banqueiros para eles mesmo

A privatização do Banco do Brasil e o afastamento imediato de 5 mil funcionários virou uma verdadeira tara do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Foi numa reunião ministerial em abril do ano passado, com a presença do Presidente Jair Bolonaro, que ele vociferou  a plenos pulmôes: –Tem que vender logo essa porra!

De lá pra cá, Paulo Guedes não pensa em outra coisa. No BB e na Caixa Econômica. Nos dois casos, as reduções  de agências pelo País fazem parte do processo de privatização sonhado pelo senhor Guedes.

E a razão é única: ele é um agente a serviço tão somente do mercado financeiro. Trabalha para os banqueiros, não para os interesses coletivos da sociedade brasileira.

Quem ganha dinheiro com banco é banqueiro e investidores do mercado. O resto paga para ter cartão de crédito, para realizar depósito, para sacar o salário, para fazer transferências. As taxas nos extratos mostram bem. É só conferir.

Enquanto ele segue tarado em fechar o Banco do Brasil, a economia brasileira patina por que ele é um embusteiro, perdido na complexidade   social do País das desigualdades gritantes.

A legião de miseráveis se espalha para o País, enquanto Guedes quer demitir 5 mil servidores do BB.

Mas  o ministro segue priorizando os seus colegas do mercado, quando destrói as bases de proteção social do Estado, fazendo explodir uma legião de miseráveis que hoje dormem nas calçadas e bancos de praça aos olhos de todos.

Essa legião é cada vez mais crescente. Aliás, em Maceió, na calçada dos fundos do supermercado Unicompra, bem em frente ao prédio onde reside o governador Renan Filho (MDB), há uma família, com duas crianças, entre 6 e 7 anos, dormindo lá.

Os investidores, como o senhor Guedes, não veêm. Querem o Estado para si, para o rentismo que lhes garantem o bom navegar de seus iates, além mar.

A função de um ministro da Economia é a de viabilizar planos de governo capazes de atender ao bem estar social. Só que este governo não tem plano algum. A não ser alimentar a visão ideológica dos fanáticos.

E os fanáticos – os abastados, claro – estão de olho no Banco do Brasil: –Vende logo essa porra!