
Foto: Marco Antônio/Secom Maceió
Uma semana semana depois de voltarem das férias do meio do ano, os estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental menor, de Maceió, estarão sem aulas a partir da próxima segunda-feira, 24. É que os professores do município decidiram cruzar os braços, reivindicando, no mínimo, o reajuste salarial de 7,64%. O percentual é o aumento do piso nacional, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro último.
A greve geral foi decidida na tarde de hoje, em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), no bairro do Mutange.
Com a paralisação, cerca de 50 mil alunos ficarão sem assistência nas escolas e creches da capital alagoana. Para Girlene Lázaro, diretora de Informação do Sinteal, a culpa por essa situação deve ser atribuída ao prefeito Rui Soares Palmeira que, segundo a sindicalista, “não tem um planejamento para gerir adequadamente a área de educação”.
Os professores são a primeira categoria do funcionalismo municipal que cruza os braços desde que, em junho último, o prefeito anunciou reajuste zero diante das reivindicações de aumento salarial. Rui alega que as condições financeiras de Maceió são muito difíceis, e que a incerteza econômica do País o impedem de reajustar os salários do funcionalismo.